A Prefeitura de Barueri, por meio do Departamento Técnico de Controle de Zoonoses (DTCZ), da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (COVISA), ligado à Secretaria de Saúde, alerta sobre os cuidados com a leishmaniose, uma doença sistêmica crônica grave que atinge cães e humanos.
A leishmaniose é causada por um protozoário e transmitida pela fêmea do mosquito-palha. Esse inseto se alimenta do sangue do cão infectado e, ao picar outro cão ou um ser humano, pode transmitir a doença.
Há dois tipos de leishmanioses: a tegumentar, mais frequente no país e que apresenta lesões na pele e/ou mucosas do nariz e da boca, e a visceral, considerada mais grave, a qual pode levar o paciente à morte caso não seja tratado.
Conheça os sintomas
Os sintomas da doença apresentados nas pessoas são: febre baixa e persistente, fraqueza e cansaço, perda de peso e de apetite, anemia, hemorragias e infecções. Em fases avançadas pode ocorrer inchaço abdominal, ficando mais grave quando atingem crianças, idosos e portadores do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV).
Já os principais sintomas nos cães são: crescimento exagerado das unhas, ferimentos nas pontas das orelhas e no focinho, falta de pelo ao redor dos olhos e emagrecimento exagerado.
Medidas preventivas
Os cães, assim como os humanos, são vítimas e não os vilões na cadeia de transmissão. Apesar de ainda não existir vacina contra as leishmanioses humanas, o ideal é prevenir a doença com ações educativas e preventivas, como:
- – Manter o quintal limpo e os terrenos capinados, livres de matéria orgânica como fezes de animais, restos de frutos e folhas, pois é onde o mosquito se reproduz;
- – Utilizar telas do tipo mosquiteiro em janelas e portas, caso necessário;
- – Utilizar repelentes de insetos e evitar exposição nos horários de atividade dos mosquitos (final de tarde e início da noite);
- – Levar o animal de estimação regularmente ao médico veterinário;
- – Utilizar coleiras impregnadas com deltametrina 4% em cães para evitar a aproximação de mosquitos.
É importante salientar que se alguém da família apresentar os sintomas da doença, o indicado é procurar o quanto antes o atendimento médico. E se o cão tiver os sintomas, precisa procurar um médico veterinário e entrar em contato com o DTCZ pelo telefone (11) 4198-5679.
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Fonte: SECOM-Barueri