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Pela primeira vez na história de Barueri, a cidade poderá ter um segundo turno nas eleições municipais, em meio a uma disputa política cada vez mais acirrada. A disputa entre Beto Piteri (Republicanos), que segundo especialistas tem uma leve vantagem, e o ex-prefeito Gil Arantes (União), tem gerado grande expectativa.
De acordo com um analista político local, “Hoje já podemos considerar que teríamos segundo turno em Barueri, apesar de uma certa vantagem de Beto Piteri, devido à queda da popularidade de Gil Arantes, que vem caindo vertiginosamente. Atualmente, ambos são os favoritos, e pela primeira vez a população pode precisar retornar às urnas em 27 de outubro para decidir que será o próximo prefeito”. A primeira fase da eleição acontece no dia 6 de outubro.
Por outro lado, outro especialista avalia que o cenário pode mudar. “Se a eleição fosse no próximo domingo, provavelmente haveria segundo turno. No entanto, há o risco de a rejeição a Gil Arantes continuar crescendo, o que pode resultar em uma vitória de beto Piteri no primeiro turno”. Ele ressalta que a recente disputa entre o prefeito Rubens Furlan e Gil, amplamente divulgada, pode prejudicar o ex-prefeito, ampliando sua rejeição. “Os escândalos e os problemas durante o governo de Gil serão mais expostos, enquanto a gestão de Furlan é considerada muito superior”, afirmou.
Barueri, que tem 297.616 eleitores aptos a votar, cumpre o requisito de ter mais de 200 mil eleitores para a possibilidade de um segundo turno, caso nenhum candidato obtenha mais de 50% dos votos válidos.
Nesse contexto, os candidatos Fabião (MDB) e Sabrina Nabuco (PSOL-REDE) podem desempenhar um papel importante, diluindo os votos e contribuindo para que a eleição seja decidida no segundo turno, caso consigam uma votação significativa.
O apoio do atual prefeito Rubens Furlan a Beto Piteri pode ser decisivo, enquanto a rejeição a Gil Arantes vem aumentando. Em pesquisa divulgada pelo próprio ex-prefeito, conduzida pelo Instituto Paraná, Gil Arantes perdeu mais de 10 pontos percentuais na preferência dos eleitores em comparação com os levantamentos de junho e agosto, o que pode influenciar diretamente o resultado da eleição.
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Foto: Arquivo/PMB
