A corrida eleitoral em Barueri, que deveria ser pautada por propostas concretas e verdades, parece estar se transformando em um grande teatro, com o ex-prefeito Gil Arantes no papel de diretor.
Há rumores de que sua estratégia, longe de ser baseada em fatos reais, tem como objetivo criar uma ilusão para confundir a população. No entanto, é bom lembrar que os eleitores de Barueri não são bobos e sabem reconhecer quando algo não passa de uma tentativa de manipulação.
Segundo relatos de antigos aliados do próprio Gil, o ex-prefeito estaria contratando atores e atrizes de fora da cidade para circular por Barueri, frequentando locais como ônibus, bares, salas de espera de UBS e áreas de grande movimento. O suposto plano seria simples: disseminar críticas contra Beto Piteri e promover a imagem de Gil como o “bonzinho” da cidade.
Essas ações sugerem que a campanha de Gil se assemelha a uma novela, onde personagens fictícios tentam moldar a percepção pública a seu favor. Como se não bastasse, Gil teria consolidado essa tática ao lançar recentemente um vídeo no qual um ator global encena críticas a Beto Piteri. A questão que fica no ar é: uma campanha eleitoral deve ser tratada como uma produção cinematográfica, com roteiros e atuações, ou deve ser baseada em fatos e na verdade?
O que está em jogo não é um enredo de série da Netflix, mas o futuro de Barueri. O que os eleitores lembram, no entanto, é a gestão de Gil Arantes entre 2013 e 2016, período que muitos associam como a pior administração que a população já viu.
Por mais elaborada que seja a encenação, ela não pode apagar os fatos. O verdadeiro desfecho dessa “novela” será escrito pelos eleitores, que, atentos, sabem diferenciar a ficção da realidade.
Afinal, em uma eleição, a verdade não pode ser um papel interpretado por atores; deve ser a base de cada promessa e proposta.
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